"Decidir adotar não é complicado, difícil é decidir ter um filho!"
Se
você fala esta frase, muito já argumentam que não é verdade, que adotar é difícil,
como se filho por adoção fosse diferente de ser filho! E não é!
Então
antes que você decida ter um filho (independente de qual via venha), saiba que ter
um filho é maravilhoso, mas complicado! Ser responsável por um ser, educar,
amar, amparar, proteger, mas ao mesmo tempo ensinar a tomar suas próprias
decisões, superar medos, dúvidas, angustias, assumir erros e acertos, é
complicado, mas falo, é MARAVILHOSO acompanhar tudo isso!
Uma
experiência muito boa, mas mega cansativa. Vê-los brincar e ficar pensando em
qual profissão vão ter, o que conquistarão no futuro... É empolgante e muito,
muito desafiador! Pensar
que vão sofrer a 1ª desilusão amorosa, o vestibular, o 1º emprego e
desemprego... Achando que tudo isso é muito e é o fim do mundo. Ter que
acompanhar tudo, sabendo que é não é tão grave, mas respeitar o momento de
crescimento e amadurecimento de cada um. Tentar impor limites, educar, mas
saber dosar para ser amigo confidente de suas artes e amores.
Saber
que terá dias que você irá dormir muito brava, mas acordar no outro dia com um
abraço, um beijo ouvindo: Mãe, te amo! Parece piegas, mas é recompensador!
Ver
o sorriso a cada conquista, os olhos brilhando a cada nova aventura... Os
passeios, as brincadeiras, as piadas bobas... Deve ser por isso que, por mais
que dê trabalho, seja cansativo e caro, a grande maioria não se arrepende da
escolha de ter filhos. É como viver tudo novamente, mas com outros olhos, outras
expectativas. Tudo ganha um brilho diferente!
Graças
à maternidade aprendi que tem coisas que não vale a pena brigar, aprendi a dar
um tempo, esfriar a cabeça, depois conversar. Também aprendi que tem coisas que
não tem como relevar, que tem que impor limites na hora. Aprendi a brincar, mas
a dar um basta, quando chega ao limite. Já a 2ª maternidade me trouxe novos
desafios e graças a isso vou aprendendo e crescendo como pessoa.
Talvez
a maternidade/paternidade tenha este objetivo na evolução, nos tornar melhores do que somos, mais humanos, mais pacientes, mais assertivos e, principalmente, mais maleáveis.
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